terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um som em samba maior

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Parceria com Luís Couto em um samba não confessional. A letra é minha mais a história não.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Poemeto para minha amada

Um poemeto para a existência

Uma canção para ninar quem não veio

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Poemeto de uma madrugada qualquer

Hora alta da noite...o sono não vem. 
Você também não. 
Tudo nesse intervalo é contradição 
Manhã nascendo
E de ti vou me perdendo. 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um pensar

Certos dias ao invés de amanhecerem deveriam ser abortados.

Quintana para desopilar o fígado

Torre azul
 

É preciso construir uma torre
- uma torre azul para os suicidas.
Têm qualquer coisa de anjo esses suicidas voadores,
qualquer coisa de anjo que perdeu as asas.
É preciso construir-lhes um túnel
- um túnel sem fim e sem saída
e onde um trem viajasse eternamente
como uma nave em alto mar perdida.
É preciso construir uma torre...
É preciso construir um túnel...
É preciso morrer de puro,
puro amor!

Um poemeto qualquer

Às vezes parece estar tão perto 
O momento de deixar-se de ser deserto
De encontrar amor.
Mas tudo é desencontro
Tudo é dor
Nesse grande lamento que é o viver.
Pensei que era você...o meu oásis.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Poemeto

Se fato fosse esse momento 
Dançaríamos uma valsa 
E o mundo pareceria mais calmo. 
Se fato fosse esse momento
Seríamos corações perfeitos
A alegrar o que é triste.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Microconto

Agora não havia nada para fazer. O sangue, a faca pingando, o olhar desesperado de Steve  e o desejo de vomitar.Ele queria fugir dali e suas pernas estavam presas ao chão da culpa e violência. 
Definitivamente não chame um vegetariano para preparar um bife.

Poemeto

Cada amanhecer é um parto 
Ato calculado em cada falha. 
Valha-me o risco ou não 
O pão amargo e o café frio. 
Rio ou esmago essa manhã?

domingo, 15 de agosto de 2010

Poemeto para uma musa intraduzível

Da tua dúvida 
Surge essa distância 
Entre mim e você...
Esse abismo 
A nos separar 
Dos verdadeiros 
Instantes de amor  e carinho.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Entre esses e outros poemetos o desejo de ter a musa...em vão.


Longe de ti 
Eu sou nada
E tudo é melancolia... 
A beleza se tornando agonia
A felicidade...água passada
E no peito  uma sensação 
Que longe de ti não sou nada. 

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Venha venha 
Faça dia em minha noite 
Amanhecendo em meus braços. 
Depois do amor 
Ainda resta o teu sussuro
(Da felicidade possível).
Venha, venha 
Vamos ser um 
Na eternidade 
Do nosso querer.

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Contei as estrelas
Reparando em cada uma
E nenhuma delas 
Tinha o brilho do teu olhar.
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Entre poemetos e poemeus...a ilusão de conquistá-la

Negas o beijo 
Ao tempo em que que matas o desejo 
Nesse intervalo de quase felicidade. 
Não sei ao certo 
Se é por ironia ou por maldade.

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Beija flor para no ar 
em buscar do néctar;
Eu sofro sem voar
Tentando parar
No encanto desse teu olhar. 


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Ensinai-me 
O segredo desse jogo, 
Meu amor...
Porque o desejo é fogo 
Nesse quarto de amar. 


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domingo, 8 de agosto de 2010

Poemeu

Seja você
Quando querem
Que você não seja ninguém.

Liberdade

Nada mais humano que termos liberdade mesmo aprisionados em uma série de eventos alheios aos nossos quereres. Mas nada é justo...assim estamos nos submetendo aos caprichos do destino que nos escraviza,nos limita. Só o pensar nos permite conquistar uma condição de ser liberto...ao tempo que liberdade, se não coletiva, não passa de um conceito.

Poemeto de amor sem saber do amor

O amor...
Quem sabe do amor
Me diga...
Se não sabe
Não me diga
Pois toda teoria
Nada mais é que uma alegoria 
Tentando esconder toda a dor.
Não me diga do amor 

Mais nada.