quarta-feira, 30 de junho de 2010

Poemeto

Cada vez mais tendo a certeza 
De tudo ser incerto...sem permissão 
Para encontrar algo
Que eu mesmo já não sei o que é a procura. 
Ora caindo e levantando 
Vou tentando descobrir o final dessa história.

um microconto com final surpreendente

Eles se amavam. Eles eram feitos um para o outro. Nenhum, por mais imaginação que tivesse, escritor conseguiria criar um casal tão perfeito. A vida deles era um insulto para os infelizes e solitários desertos de almas que não acreditavam naquela linda história de amor e felicidade. 
Corte seco. Um dia, desses dias em que Deus parece querer castigar ainda mais a humanidade, o casalzinho andava feliz da vida quando foram atropelados por um caminhão e desapareceram para sempre desse mundo bizarro. Close nas mãos das vítimas. Eles morreram de mãos dadas. 
O amor não é lindo?!

Poemeto

Viva La Revolution

The Adicts Viva La...

Um som do Cazuza para alegrar o coração dela

11 - Todo Amor que...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Uma quadra e uma história

Querer  você foi o instinto 
diante de tamanha beleza. 
Saiba que não minto 
De tudo:  a única certeza.

Outro poemeto qualquer


Foto: "Sin Destino" -  Adelino Lyon de Castro 

Na verdade não temos um caminho 
Temos apenas esperas 
(horizontes)
Em olhos cada vez  mais cansados.  

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Enquanto isso...

Enquanto isso tudo é ausência
Quando não é tristeza.
Os dias cinzas
São apenas reminiscências
Dos dias que não terei.  

Poemeto sobre uma imagem

                     O tempo 
 A velocidade 
                             O impacto. 
O susto 
                      O olho 
                                    O fim 
A beleza do fim.   

Foto: ( Shooting the apple - Harold Edgerton) 

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Pílula

O destino - esse desatino - eu deixo ao acaso e caso você venha chegar eu já não estarei mais a te  esperar. Vou sair de cena para não entrar para a história; se bem que história não é essa coisa de todos os dias viver os dias? Seria isso ou existem mais coisas guardadas entre a vã filosofia e o futuro de cada um...alguém aí sabe que comprimido eu tomo para essa grade confusão mental que é tentar compreender o incompreensível.  

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mais um trampo do super Mario Mello Lopes Junior

Poemeto sem pé nem cabeça

O som 
É sal
É sol 
Na língua
Ambígua 
Do homem 
Da mulher
Do sexo
Da fé 
Plexo
Sem nexo
Seja o quê é?
O som é vida 
É sol 
Sal que falta 
Que falta à mesa...
...Tudo há de faltar
Das rodas às estribeiras 
Tudo há de faltar 
Até mesmo o ar 
Tudo há de ser som 
Sem som 
Sem sal 
Se o sol nos faltar.

segunda-feira, 7 de junho de 2010