terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um poemeto qualquer

Funciona mais ou menos assim: 
Tudo que não é bom é ruim;
Explicação é verdade meia
É tal aranha sem teia. 
Não perca a doçura   
Em meio a essa loucura
Seja mais humano 
Quando tudo é engano.
Se tudo mais der errado
Venha para o nosso lado
Não temos muito...mas ao menos um agrado
Vais ter...
Pois o nosso universo é para mim...para você.

Um conto ex-traño de um autor ex-traño

O corpo adormecido de Gardênia parecia uma pintura. O suave respirar parecia fazer do mundo um lugar melhor. Um anjo perdido nesse caos, Gardênia era um anjo. Às vezes me beliscava para ter a certeza que não estava sonhando...Tê-la de corpo e alma era muito para mim. Enquanto preparo mais uma dose, não sei porquê, gosto de olhar para o corpo de Gardênia...Belo como o nascer de um dia de sol.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Só dez por cento é Mentira (cena extra)



Retirado do documentário "Só dez por cento é Mentira" uma biografia desautorizada de Manoel de Barros, um dos maiores poetas desse país.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Poemeto para uma tarde/noite qualquer

Eu - náufrago - em ti  
 Ainda tenho sonhos...
Mas sonhos morrem na praia
Tal qual o amor que sentias por mim.
Eu em ti 
Morro aos poucos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Microcontos desesperados

Nasceu. Eis que um minuto depois morreu. Era um velocista esse indivíduo.

Tantos olhares me vigiam e eu cego a todos. 

O coração de Rosa explodiu ao ver o coração de Carlos sangrando após o tiro. Mais uma bala perdida e dois corações quebrados. 

Tanto chorou Sandra que suas lágrimas afogaram os sonhos de Miguel. Ambos foram tristes para o resto de suas vidas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aforismos do Kastrowiski

Em tudo existe um pouco do nada. Eis a incoerência da existência.

Poemeto de segunda

A liberdade é sonho distante 
Desses que esquecemos antes de contar 
Para aqueles sem liberdade...
A liberdade é a mais cruel das promessas: 
Ela nunca chegará.

Microconto ex-traño

Ele nasceu. Segundo o próprio  foi aí o começo de sua tragédia. Mas agora tudo está exatamente igual ao que ele planejou...enterrado na zona fantasma nada além do silêncio e da solidão. Contemplando o vazio ele se julga feliz e sorri tal qual uma criança no útero materno.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Arte que liberta

Uma reflexão sobre o cansaço

Agora...eis-me com as dores do mundo. Com os olhos que parecem conter o oceano em lágrimas aprisionadas. Eis-me aqui cansado de tudo que já vivi e das coisas que não experimentarei. Tenho vontade de ir ao teu encontro mesmo sabendo que lá não estará. Tenho vontade da tua presença envolvendo em  uma nuvem de mistério o que é raso agora. Sinto o desejo de ter a companhia de meu filho que não tive...da filha que agora poderia dizer-me sobre seus sonhos, ela também não tive. 
Tudo é cansaço ao tempo que é agonia. Aqui...eis-me com o enfado das coisas do mundo...querendo respirar nas reticências que insistem em me aprisionar.