segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Reflexão Kastrowiskiniana (2)

Selkis, a deusa do sexo.

Essa coisa de amor cheira a mais cretina das hipocrisias. Será que existe algo mais falso que o epitáfio: "- Eu te amo"? Acredito que não. Eu acredito no sexo como a sublimação do ser, a verdadeira busca e causa de tudo. Talvez seja isso uma maneira de amar, não como essas pregadas pelo bom mocismo em que tudo está escondido por uma máscara, por véus da mentira que o amor cria. A cada vez que faço sexo, graças aos deuses com muita frequência, tenho certeza de alcançar uma liberdade mística, acontece uma renovação...sinto-me humano em plenitude. Não quero saber mais que isso. Dane-se o amor e suas convenções; quero o sexo em forma de mulher. Quero o sexo em forma de uma deusa pagã, entorpercendo meus sentidos.

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