segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Poesia de Ana Cristina César

Acreditei que se amasse de novo

esqueceria outros

pelo menos três ou quatro rostos que amei

Num delírio de arquivística

organizei a memória em alfabetos

como quem conta carneiros e amansa

no entanto flanco aberto não esqueço

e amo em ti os outros rostos

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