quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Por mais que eu acredite nesse país...
SACRANAGEM NO CONVENTO DAS MERCÊS!!
Genteeeem tô rosa chiclete, em vias de fechar o Convento das Mercês alegando falência moral, uiiii, falência geral.....O Senador agora anda captando recursos de forma nada convencional. Outro dia durante a conferência Estadual de Comunicação, que absurdamente se propôs a discutir democracia no memorial de Sarney, (mas isso fica para um texto que não escreverei) era de admirar o Faraó do Maranhão, em pele, osso e bigode posando para fotografias com qualquer súdito que se habilitasse, desde que pagasse 7 reais pela foto, nada demais...era só mais um ataque de pilantropia, o dinheiro era pra ajudar as criancinhas da Fundação do Bom Menino que está a Mercê da famiglia.
Mas essa agora é de fazer se contorcer no túmulo Padre Antonio Vieira, que fez muitos dos seus famosos sermões na capela do Convento. No último dia 7 os portões do convento foram escancarados para uma festa de corar as noviças que um dia passaram por ali.
O convite era taxativo: “Liberte suas fantasias”!! Ao som das garotas do Female Angels, ao estilo Sexy House, proibidíssimo para menores de 18 cm, ôpa!! Mas, tudo dentro da mais absoluta responsa, a distribuição de camisinhas era grátis, afinal o empresário Alexandre Maluf pagou uma nota pelo aluguel do prédio, o pátio e os largos corredores do convento estavam à disposição dos 1.500 convidados privés que pagaram de 60 a 150 reais para sapatearem em cima do mausoléu de Sarney!!!
Em tempo, O Ministério Público do Maranhão acaba de denunciar a Fundação José Sarney pela aplicação irregular de R$ 960 mil repassados à entidade por meio de convênio com a Gerência de Estado da Cultura, a denúncia deve fazer companhia para aquela de desvio do patrocínio da Petrobrás direto para as empresas do coronel. Ô povo despeitado é até uma heresia falar dessas santas aquisições!!!
O texto acima é de Alice Pires. Ela é editora do blog Alice no País das Maracutaias e eu a sigo assim de leve e de mansinho. Alice é uma dessas mulheres que tem peito e uma percepção da realidade para não adormecer no País das Maracutaias.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Poemeto
Esse querer que não chega a ser querer.
Eu
Você
Tanto para vivermos
Nesses horizontes
Que não se encontram.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Poemeto
Nada mais importa além do que relmente tem importância.
Não sabemos mais para aonde ir
Ou do lugar em que estavamos.
Estamos tristes mesmo sabendo que nunca fomos alegres
O suficiente para sorrirmos diante dessa vida...
Estamos aqui e já estamos querendo partir
Mas para onde?
Veja em mim...
Uma fotografia com imagem de solidão;
Uma biografia amarga;
Ser em desconstrução;
Um amigo distante que jamais conhecerás;
Um poema de tristes versos,
Uma canção de amor para um amor que não veio.
Poemeto
Enquanto de mim esquecia.
Recordei-me das nossas noites
Que nunca vivemos
Das juras de amor desfeitas
Por um amor que nunca vivemos.
Lembrei de ti nas horas em que precisava de um abraço...
De um carinho...
Mas não estavas ao meu lado.
Não estavas ao meu lado
Quando mais precisei de ti
Estavas longe de mim.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Poemeto
-homem só-
nesses desertos de almas.
Desejo dormir
para sempre.
Fugir dessa dor
eis tudo.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Poema
...de amor.
Desse amor
Que nunca chegou
para visitar-me
nas horas de tristezas.
Mas esperar o quê do amor?
Talvez só o desesperar.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Poemeto
Lembremos de tudo aquilo que ainda não vivemos.
Façamos do jogo uma vitória que não é nossa...
Fiquemos em paz...em nossa harmonia
Pois já não sabemos se é noite ou dia...
E o fim está próximo.
sábado, 28 de novembro de 2009
Aforismos do Kastrowiski
*Certas mulheres são erradas o tempo inteiro.
*Homens estão sempre errados mesmo quando acreditam certos.
*Já encontrei o amor uma vez. Dei-lhe um vale transporte e ele foi embora para sempre.
Poemeto
pode ser pouco para ti
mas essa é a minha verdade:
tu és a felicidade
que nunca tem fim.
Pode ser pouco para ti
mas para mim
você é tudo.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O traço do João
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Poemeto
Enquanto tu conversavas
Com tantos outros...
Sei lá...É estranho
o Quê posso fazer?
Você...me deu adeus
Dizendo que iria voltar...
Dos olhos teus
Ficou o azul mar
Cravado na tela...
Eu a esperar.
A esperar o dia em que não veio.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Poema de Mário Quintana
Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Uma letra - Torquato Neto
minha namorada tem segredos
tem nos olhos mil brinquedos
de magoar o meu amor
minha namorada muito amada
não entende quase nada
nunca vem de madrugada
procurar por onde estou
é preciso ó doce namorada
seguirmos firmes na estrada
que leva a nenhuma dor
minha doce e triste namorada
minha amada idolatrada
salve
salve
o nosso amor.
Máxima do dia
Caio F. de Abreu
Poesia de Ana Cristina César
Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
Poemeto de segunda
mas não aconteceu...
a minha alegria se perdeu (por aí)
disso eu sei.
Mas não é so tristeza
talvez seja a estranheza
de não mais saber
que caminho seguir
enquanto o olhar se perde
na ausência do teu olhar.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Outro poemeto de segunda
Em mim o amor é ausência
talvez uma inverdade...
quem dera fosse felicidade
esse amor que ainda
há de nascer em mim por você.
Poemeto de segunda
cansadas de tudo
acalmavam-se com tua elegância discreta.
Agora...longe de mim
tristes são hoje minhas retinas
com a deselegância dessa gente.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Poeminha sem pé querendo ser cabeça
Tua boca, minha amada,
É a delícia procurada
Nessa vida desgovernada.
Poemeto da manhã...
Nada mais importa...enfim.
A vida segue sua rota
Traçada em linhas tortas
Entre tantas almas mortas.
O pensamento vai...além do corpo.
Basta!
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Nostalgia o cacete!
Poemeto
[ser de tantos desejos e solidão]
acaricio o silêncio
nessas horas tristes.
Ao acaso lanço o meu corpo
nas infinitas melancolias dessa existência.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Poemeto
uma vitória...
o silêncio é o encontro das almas
Quando não existem mais.
O silêncio... é a paz
que dorme no coração das crianças
quando encontram o sonho.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Recados aos Navegantes
http://leokidman-nosfazemosadiferenca.blogspot.com/
Poemeto para ela...o meu amor!
suor, desejo, pele
beijos desenfreados
entre paredes surdas.
Quero você...mulher
fêmea, amante, deusa
companheira de todas as causas
nas horas em que preciso ser homem.
Preciso de ti aqui e agora
[nesses desertos...de almas]
para ser feliz.
Meu amor:
você é o sol que alegra os meus dias.
A brutalidade do poder


Já disse Glauco Mattoso: Não existe abuso de poder, todo poder é um abuso. E o poder no Brasil anda sempre atrelado à estupidez, truculência e intolerância. Em pleno século 21 ( apesar de não compactuar com esse calendário pelo fato de ser judeu) ainda presenciamos situações que nos remetem aos mais cruéis tempos da Idade Média. Em São Luís, belissíma capital do Estado do Maranhão mais uma vez isso foi provado.
Durante o lançamento do livro "Honoráveis Bandidos" dos jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano, autor e co-autor do livro, um grupo de facistas - aliados de Sarney - resolveu tumultuar o evento com agressões aos escritores. durante esse ato de selvageria uma pessoa ficou ferida.
O livro "Honoráveis Bandidos" relata a trajetória do ex-presidente da república e agora presidente do senado o intragável Sir Ney, um dos mais nefastos da nossa sórdida política.
Diante dessa lamentável demonstração de intolerância, fica aqui os meus lamentos para essa raça de seres, ainda incapazes de andar sem tirar as quatro patas do chão.
Acesse aqui e leia mais: http://www.jornalpequeno.com.br/2009/11/5/Pagina126988.htm
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Uma declaração...

Essa declaração não serve para justificar minhas falhas, apenas tento dar-te uma explicação. Espero que entendas. Prometo, na medida do possível, ser mais presente e proporcionar para ti o carinho que mereces.
Fica bem e em paz.
Os carinhos de sempre.
* Meu cachorrinho Floks
Poemeto de sexta que chegará ao sábado
mais que palavras
um gesto...talvez.
Um beijo que cale
o mundo,
que faça nascer flores nesse deserto.
Espero de ti
o amor...
apenas o amor.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Divugação de Um Velho Talento
O Rock da Bahia é Massa.

Fábio Cascadura e Paulinho Oliveira são bons exemplos...
*FÁBIO CASCADURA & PAULINHO OLIVEIRA
no ROCK’N ROLL SOUL!
Eles são parceiros de longa data e escreveram juntos canções que ficaram na memória do rock baiano, como “Mesmo sem merecer”, “Nunca chorei por ninguém”, “O Cantor de Jazz” (gravada pelo cantor paulistano Péricles Cavalcanti). Agora voltam a se apresentar, dentro do projeto Rock’n Roll Soul: Fábio Cascadura & Paulinho Oliveira!
Fábio Cascadura fundou o CASCADURA. Paulinho Oliveira, com uma longa ficha de serviços ao rock, entrou para essa mesma banda em 1996.
É essa colcha de retalhos que será apresentada na sexta, dia 30.10, no palco do Bebedouro Botequim (R. da Paciência, 233, Rio Vermelho. Antigo Balcão Botequim), como parte da temporada Rock’n Roll Soul, criada pelo cantor Fábio Cascadura que, com a participação do amigo Paulinho Oliveira, apresentará, além do repertório de costume, as parceirias dos dois e duetos de sucessos dos Beatles, Stones, Trapeze, dentre outros.
Além disso, os dois vão lembrar e contar histórias que fazem parte da biografia do CASCADURA e mostram por quantas foi construída essa amizade musical.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Um poemeto qualquer
Percepções em escala transcendental
Olhar vislubrando o infinito.
Eis-me aqui
Em paz...
Absorvendo o mundo
Em minhas fugas astrais.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Um poema quase letra
Não sei ao certo
O quanto eu gosto
E até quando vai esse querer...
Pode estar perto
De acabar...vou sofrer
Ou você sorrirá.
Quem sabe anoitecerá
Antes dessa hora chegar
O planeta ficará em flor
Enchendo-se desse nosso amor
Ou ficará mais tiste
Por um querer que não mais existe...
Sei lá...sei lá
Tudo é tão ex-traño e tão distante
Já não sei se é aqui ou adiante
Esse teu ser
Esse meu eu
Esse querer ser teu
Eu... gosto de você
Não sei ao certo
Vou ver, desperto,
Se vale o teu querer.
Uma história para Teodora.

sábado, 24 de outubro de 2009
O amor é sempre um desencontro
-Olá, Karine. Essa aqui é a Linda, minha esposa e mãe de minha filha.
-Oi. Disse Linda.
-Nossa. A felicidade de vocês faz nascer o sol em plena tempestade.
-Boa definição, acredito que seja isso mesmo. Mas qual mesmo o motivo desse nosso encontro?
-Bem, outro dia fazendo uma arrumação no apartamento notei que você havia deixado um livro e resolvi entregar-lhe.
Ela então passou o livro para suas mãos.
- Nossa, esse livro há muito saiu de circulação e eu estava louco para encontrá-lo.
De repente fez silêncio. Esse silêncio de um segundo que parece uma eternidade. Quebrado pela voz de karine:
-Eu tenho que ir agora. Foi bom ver você. Prazer, Linda. Felicidades para vocês. Disse Karine.
- Obrigado. Para você também. Falou Fernando, de uma maneira delicada, aquela que encantava as manhãs de karine.
Ela se apressou em sair daquele lugar. O passado não havia feito bem para o seu ser já fragilizado.
O pior de tudo que lembrou que na primeira página do livro havia uma dedicatória para ele, a sua grande e única paixão.
Na dedicatória: Amor não é estar junto ao outro, isso seria apenas a satisfação do corpo. Amor é muito mais...é quando as almas se encontram e daí nunca mais haverá separação.
Uma lágrima caiu do rosto de Karine; enquanto isso a cidade continuava em sua loucura e mais um coração partido sumiria em suas sombras.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Sem humor não Dadá

O humor é certamente o antídoto para não ficarmos emocionalmente desequilibrados. Nesses tempos do politicamente correto os censores do humor tentam agredir de todas as maneiras quem ultrapassa o limite que eles acham tolerável. Pois bem, minha amiga e irmã Dadá Coelho foi ao programa do Jô, aquele da Rede Globo, e mandou bem, tanto que foram dois blocos para ela. Quem aprecia o humor com inteligência achou muito legal. Entretanto, pelo simples fato de ter falado de seu estado de origem, a bela está sendo cruxificada pelos conterrâneos, esses acham que Dadá fez graça com a desgraça do povo piauiense. Putz, mas se agora quererem que se fale bem do que não tem jeito, estamos Fu*****(para não ofender aos mais respeitáveis).
Engraçado é que os que agridem Dadá com ditos que ela não merece a terra em que nasceu, não percebem que a mesma contou em um programa o que todo mundo imagina, pois em todos os lugares desse país a tragédia é algo cotidiano, o Piauí tem seus problemas, tem suas mazelas. Se não achamos remédio para resolvê-las, mas que não as esqueçamos. E foi isso que Dadá Coelho fez...colocou o dedo na ferida, com humor escrachado, da maneira que deve ser.
Se não for para fazer humor com essa realidade cruel que nos persegue, até mesmo como desforra, melhor virarmos todos evangélicos(ops, daqui a pouco os evangélicos irão pedir minha cabeça).
Viva Dadá. Viva o humor escrachado. Viva o Piauí sem os seus caretas e pilantras.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Salto Alto

quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Poemeto de Quarta
Tua ausência
Esse desejo de não ter mais desejo
O silêncio.
Quanta solidão
[Tamanha imprecisão]
Desse ser.
Assim vou indo
E vindo
Chegando ao nunca.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Poemeto de Segunda
Ser o Steven Seagal
Dar porrada e nunca apanhar.
Mas que nada
Me chamo Abdoral
Moro em nenhum lugar.
Sou saco de pancada
Cansado de apanhar.
Queria ser legal...
sábado, 17 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Colaboração do Grande Sidney Giovenazzi
MAIS QUE UM BRIGADEIRO
Você faz tudo o que quer? Tá bom, vive-se no estado democrático de direito, mas insisto: você está satisfeito?
O ‘sistema’, a ‘economia’, a civilização, enfim, é organizada de maneira apaixonante. Não obstante essa insistente mazela da competição, a repartição das funções em talentos (eu faço o pão, você faz o guaraná e ela, a mortadela) faz a sociedade funcionar na base da solidariedade. Sim, é isso mesmo. Essa sociedade desagradável e estupidificada é solidária. A competição reside na quantidade dentro do mesmo talento. Uma infelicidade do prazer sexual...
Com esse mundo de gente sabendo só fazer pão no mundo, sustentamos a corrupção e a maledicência. A cibernética pulverizou as capacidades, produzindo inéditas atividades, mas não será suficiente. Por outro lado, esses mesmos avanços incrementam a velocidade da circulação do sangue produtivo e surge, social, a maior capacidade humana: a idéia.
A idéia é fruto da associação de muitas excelências e seu veículo e seu revelador é a velocidade. O Zé sente que poderia ter tido a idéia, mas João foi mais rápido na síntese e na atuação pessoal sobre aquela informação e acabou sendo o autor dela. Parabéns, João!
O sociólogo Domenico De Masi foi o João do meu Zé. Foi impressionante conhecer sua teoria de que o homem iminente terá tempo de sobra e se ocupará das artes e da reflexão. Que futuro bem-vindo! Passei minha vida defendendo essa tese e cobrando das pessoas fidelidade a si mesmas, e não a um time, partido político, religião ou marido. Isso é para os cães! Eu achava que, pensando mais em se satisfazer, automaticamente as pessoas iriam esvaziando o ambiente da competição e migrando para as atividades lúdicas. Assim, calculava que a grande guinada da sociedade poderia se realizar em paz. Mas o diabo é que eu não havia elaborado a parábola. Esse homem teve a rapidez de construir a síntese objetiva desse misto de leitura e projeção de uma vontade apaixonada e benevolente e, assim, chispou a idéia incrível que o notabilizou como um dos maiores pensadores vivos.
Tudo bem, não fiquei com raiva. Sério! Fiquei feliz. Ninguém tem raiva porque o Caetano canta que você é minha mais que demais. Ninguém tem bronca da catedral de Gaudi ou da poesia vertical do Kastro. Festejamos os ideantes, mas precisamos ter nosso momento de produzir a Idéia (fiquei muito triste por a ‘ideia’ ter perdido o acento...).
Costumo lembrar os tempos em que o acesso à música era por dentro. Você comprava a partitura, ia pra casa e tentava tocar no piano. Não por acaso, as pessoas dessa época eram românticas, sonhadoras, mas foram presa fácil das águias das grandes guerras. Aquilo era um começo. Foi drasticamente interrompido. A contracultura resgataria esse momento, concitando a todos que se observassem de fato e que dessem um pouco de atenção àquele negro viciado e canhoto fazer aquela miríade de ruídos talvez desagradáveis naquele instrumento ensurdecedor. Sim, não ouçam mais nada! Apenas percebam que podem ouvir. Chega de dar crédito aos imbecis da política ou das propagandas.
Sem a contracultura, não teríamos essa força incontrolável nos empurrando para dominar uma internet sem dominadores. Poderíamos ter ocupado as rádios, as televisões e os jornais. Mas eles ficaram com os idiotas e uma parte também idiota de nós, ainda por cima, mesmo achando tudo isso idiotice, precisa um pouco desse lixo. É a excentricidade da pobreza! Agora, a semente, que demorou, rendeu frutos. E tanto é uma nova atitude, que outras ferramentas informáticas são utilizadas também de forma a emancipar nossa criatividade e expor nossas idéias. Muita gente produz sua música no próprio computador, expõe sua poesia em blogues e a mentira vai perder espaço.
Continuamos insatisfeitos, e isso é muito bom. Mas começamos a dizer isso de forma criativa. Assim, a possibilidade de nos realizar e sobreviver no interesse de um outro, deixa de ser a única maneira de interagirmos nessa gigantesca teia da solidariedade funcional da sociedade. Agora temos alternativa. Alternativas. Expressar a nós mesmos. E seremos cada vez mais diferentes, sem que isso gere crise ou guerras. Sem que isso nos obrigue ao manejo da competição. Grave uma colher de pau numa panela em seu computador. Poderá fazer mais que um brigadeiro...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Aviso aos Navegantes e E-leitores
Tudo é mudança quando não está estacionado...não é mesmo?
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Poema - Reflexão de Guca Domenico
ideologias provocam calamidades
em palavras castas
meditação remove combinações
acordadas sob teses esdrúxulas
Siga Guca Domenico no link daqueles que eu sigo.
Um Poema-Borboleta Neuza Pinheiro
sábado, 26 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Poemeto
e suas implicações
são torturantes verdades de cada dia.
Enquanto não chega o fim...
Dançamos o lento ritmo da desgraça.
Felizes são os outros...
os que desconhecem o inferno.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O ser humano não deu certo...



Às vezes fico a pensar que o ser humano é o câncer desse planeta. Tanta estupidez em um cérebro tão pequeno. Se você não concorda comigo e pode alegar que esse é um raciocínio genérico...tudo bem, mas olhando para as imagens não há como negar que estou mais ou menos certo.
Essa barbaridade aconteceu na Dinamarca...aquele país civilizado do primeiro mundo.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Poemeto
Antes de mim o fim
De nós o vão
Que nos separa...
Vês, repara na confusão
Entre o sim e o não
Antes de mim
E o fim.